7 de fevereiro de 2016

Observação!

Observar. E deixar que o vento leve
toda voz e toda confusão humana,
até que tudo ao todo se releve.
Me desafio a entender essa mente insana.

Observar. Que mais, eu, mero mortal, faria?
se ninguém me perguntou o que penso
e se perguntasse eu nada, nada de nada diria,
se de problema já me basta o meu, "imenso".

Observar. Primitismo da nossa essência,
e não importa o avanço da ciência
se ninguém sabe ao certo o que quer.

Observar. Meus olhos pedem descanso
bem como minha voz.
Baby, que fique só o nós,
e que o resto, sozinho, fique manso.

Observar.
 

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