10 de maio de 2017

O silêncio, os medos, a coisa estranha


Reflexões.

O silêncio que não se esgota nas palavras.
Tudo por medo de conviver com a solidão.
Acabar, como um qualquer, em qualquer lugar.
Medo da monotonia, do velho, do mesmo.
No fim, o temor se torna realidade.
Independente do status, do cargo, do poder econômico.
Econômica é a vida.

O silêncio, o pai de toda oração
Seja ela religiosa, seja ela moral
Quem sabe até um verso atirado na cara
No meio de uma discussão de casal.
Não se esgota. Raramente é enfrentado.

Falar, algo extremamente necessário.
Ouvir então, não poderia ser o contrário.
Se ouvir ao falar. Ser ouvinte do próprio discurso.
Coisa estranha, coisa estranha, coisa estranha.

O silêncio é que tem que ser dito, anunciado.
Tem que ser discutido, revisado, analisado.
Mas façam tudo isso em silêncio, por favor.

E não te parece que o Sol berra em cores
O que tão constantemente tens pensado?
Pois sim, a luz também é cansaço.
A luz, as vezes, são trevas, o despertar
Para muitos, é o descaso do cotidiano.

Reflexões.
Não são de hoje. São do tempo.
Diversos temas infernizam o ambiente.
Que tudo se exploda em silêncio.

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