6 de janeiro de 2018

Magreza



Madrugadas magras de sono
cheias de ócio a me alimentar
chuva não para, insônia segue
as gotas que escorrem no quintal.

Poesias envelhecem os pensamentos
antes pareciam tão joviais.
Sem prazo de validade, criativos.
Os versos vão deteriorando com as manhãs.

Madrugadas magras de sono
maldito café, maldita mania de escrever.
O relógio do meu avô tem barulho demais.
Faz tec-tec na imensa solidão da casa.

Segue firme, mesmo as pilhas sendo de quarenta anos atrás.

Um comentário:

  1. pelo jeito, essa madrugada de chuva também tirou o seu sono e lhe inspirou; eu mesmo fui dormir eram mais de 7 da manhã.

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