é a ironia a deusa dos mares
com suas ondas de vai e vem
a inebriar o corpo que repousa em ti
como o deboche, senhor do tempo,
não há tormento que impeça
a humanidade de ser feliz em seu descaso
eis ali, ao Sol, o escárnio
a arrebatar aos céus
o que de mais podre há na felicidade
e em seu banho de Lua, a angústia
entravada com o prazer, ambos a denunciar
a todos e todas seus movimentos
que não respeitam a métrica poética e é isso
sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente. Sempre é conveniente.