"É que o discurso em questão fere outro que não eu. Atravessa imaginários longínquos de meu apelo. E o faço por isso. Por não saber do vento a devorar a pele do desabrigado. Por não sentir os passos do miserável. Por não ter a pedra dura a me consolar os pensamentos. Por isso o faço. Por isso todos fazemos! É por não entrar em contato com as contingências que dominam seja lá o que for que está alheio.
Só por isso.
Pelo mundinho que se encerra em minha pele ser mais forte do que o que está ali, aos meus/nossos olhos, e não nos ensinaram a ver.
Respeitar as diferenças não é suficiente. Tolerar, menos ainda. É preciso se expor ao outro. É urgente sê-lo. Que a definição de sujeito precisa ir além da pele que habitamos".
(e preciso viver isso)
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