1 de maio de 2016

Eco sem logia



Falando queremos o eco
que o ego não soube calar,
fim dos tempos, temos um treco
se aquilo não for no momento
se aquele não chegar agora
e, uníssono, dissemos da hora
que passa voando,
quando
em verdade, não suportamos mais um segundo do hoje.

Mas, para todo hoje, um amanhã,
que promete ser diferente.
O tempo, amor, é indiferente,
para quem (não) tem a mente sã.

Eco, eco. Silêncio que sempre quis,
tanto procurei,  tanto procurarei,
sabendo estar, em baixo do meu nariz.

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