Metade do que escrevo
não passa de lixo,
a outra metade, nem isso.
Escrita de bicho-grilo
que entra na piscina
e diz estar no rio Nilo.
Vivo naquilo que escrevo:
menos na poesia romântica
isso, ultimamente, não me atrevo,
acaba sendo mais entediante
que a tal física quântica.
Metade do que escrevo. Basura.
A outra metade, apenas rasura,
coisa que não passa de sobra,
mas me engano e digo:
"que bela, bela obra".
E se criticarem, tampouco ligo.
"que bela, que bela obra". Acho que todos nós obramos mesmo.
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