18 de abril de 2015

Poesia noturna



Lua céu acima
meu olhar fixo
com ela rima,

vejo estrelas
quero agora
apenas vê-las,

se escondem os homens
com medo de ver a lua
e se tornarem lobisomens 

surge a noite e os astros,
os fantoches se vão
em vão, sem deixar rastros.


nada mais
nada menos:
nem loucos nem normais

(É noite, e somente os que não encontram no dia abrigo algum é que se deixam levar pelo encanto lunar. Esses, os poetas do tempo, admiram a graciosidade com que a Lua, satélite natural do mundo mais artificial, surge. Sem gritos, sem valsas, apenas surge em meio ao dia, trazendo não só a noite, mas também a poesia).


 

 


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