Dia do dia qualquer e
do dia nenhum,
não quero nada, só
quero o nada,
nem vida, nem sonho,
nem conto de fada,
muito menos zum-zum-zum,
que dos outros parte
para me partir.
Viajar ao sul no
deserto
estando absoluto e
certo
de não querer norte.
Dia que olho ao
redor, orbito, canso,
escrevo elipse, mas
não danço,
nada além de
desarmonia,
o humano, a mania
de falar e falar e
falar e falar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente. Sempre é conveniente.