Algo que diz
"eu preciso fugir"
emanava dela,
nunca soube entender os motivos aos quais ao vê-la, meus olhos congelavam.
Tudo que fiz
"a saída é resistir"
e pacientemente, a lua na janela
se erguia, exuberante, sem me explicar nada, dizendo o que eu precisava ouvir.
No fim das contas
a conta é a mesma
e não haveria o "e se". Nada do que foi, diferente teria sido.
Receber elogios ou afrontas
cabe riso ou choro, prisma,
Quem se importa se o livro não foi lido?
Nesses erros que nunca aprendo
lições, apenas moralidade e mais erro.
Não, não me importaria sua grandiosidade. Nem teu verbo.
A vida? A vida vai acontecendo
para minha glória, para meu desterro.
Mas não sorrio demais, e nem o choro exacerbo.
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