16 de agosto de 2016

Toda essa certeza?


Certezas?

Quem sou eu para morrer por uma causa
quem sou eu para viver por ela também.

Em matéria de crença, minha poesia
não serve, não ajoelha, não diz amém.

Dúvidas?

Ainda que o objeto concreto, materializado e verbalizado
sem constituinte de outra natureza
seja talvez, hoje, minha certeza.

dúvida
vida

deste molde
ortodoxo

única
saída.

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