27 de janeiro de 2017

Se... (ao estilo blog do Azarão)



Se eu ainda existo
É por certeza absoluta
Que em nada insisto.
Não é coisa que valha a luta.

Se ainda vivo
é que sei, pra isso sirvo,
e que a tal existência
até o fim é pura decadência
E não merece grito, esperneio.

É que não faço questão
de velório, choro ou reencarnação. 



2 comentários:

  1. e por que escrevemos, ou seja, por que gritamos e esperneamos tanto?

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    Respostas
    1. Talvez seja isso, para evitarmos a procura de respostas onde nem perguntas existem...

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