24 de julho de 2015

Desastre

Meus vícios são como pedras
derradeiras pela colina,
deslizam sobre esse espantalho com vida.

Velho que habita esse corpo de adolescente
ranzinza.

Humor tônico e com enorme variante.

Um drummondiano acostumado a se passar de Neruda pelas estribeiras dessa calle,
inventando sem barreiras
Leminski e tantas fibras de Caetano e Jorge Luis Borges.


Meus vícios são como são,
sem mais nem menos
nem ais nem amenos.

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