12 de julho de 2015

Ponto de vista

Nem toda obra
é coisa rica
as vezes
foi feito da sobra,
daquilo que não fica.

Nem todo santo
viveu sorrindo,
as vezes
viveu em pranto
querendo ser
um homem comum.

Nem toda poesia
vicia.

Como as do mestre Leminski
ou os versos de Caetano,
a verdade é que
ano após outro ano,
as palavras diminuem, encolhem, e se tornam estúpidas.

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