23 de julho de 2015

Que?



O tempo. Que seria?
O vento. Que leria?

Mas será que o vento,
o tempo levaria?
Afinal, já não é hora
da noite ser dia?
Ou seria agora,
que o agora esqueceria?

Bola de gude,
enquanto brinca
se ilude,
ao menos não trinca
a cara com o mundo.
Vagabundo.

Feitas de rosas todas as crianças,
chocolate e bala,
e o garoto cria as próprias lambanças.
Mas o tempo, estala.
Fazendo-lhe rapaz.
Parte do mundo.
Vagabundo.

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