18 de julho de 2015

Entre os dedos



O Sol, aos poucos, surge.
Os homens, aos muitos, tomam forma,
o horizonte trêmulo ruge,
sem sombra ou norma
a noite esvai e vai.

Evapora-se entre os dedos,
Hórus, liberta-nos os medos
da noite solitária.

A noite escorre
as estrelas brincam de esconde,
lá onde
o tempo escolhe
se para, ou corre.

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