25 de agosto de 2015

A maça

As estrelas sob teu corpo
saltavam iluminando
a delicadeza dos seus lábios.

Seus olhos não encontrei
(melhor assim)
por conta do embaraço
meu e do teu cabelo.
Mas teu pescoço, ah...

O manto levemente decaído
levava-me ao fascínio, delírio
das margens dos teus montes
e eu pecava em imaginar
além do meu alcance
as curvas rigorosamente
nuas.

As estrelas sob teu corpo
atraiam meus olhos, traiam
olhares demais.

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