Sopra-me o vento
frio haikai na pele
no cerne do pensamento.
Cospe-me a normalidade
o sensível e o sensitivo.
Por pouco me sinto vivo.
Surtam-me os carros
que rasgam o tempo
e atropelam pássaros.
Anima-me o ócio
o café, o sorriso:
a vida é mais que negócio.
A meta é seguir
ir para o lado do haikai
por mais que não se saiba
para onde segue, para aonde e para onde vai...
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