4 de agosto de 2015

Semblante escrito

Meu semblante
riu daquele amanhã
riu daquele ontem
riu daquele verso.

Passou
e ele continuou rindo
indo na gargalhada,
leu alguns autores
que estavam solitários com suas paixões.

E de repente, balançou.
Numa pergunta boba:
Qual tipo quando escrevo
não sou?

Assim foi, e não foi nada,
meu semblante segue
por mais que negue as notas
negras, obscuras.

De beleza sem fim.

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