-Resposta ao blog do Azarão:
Há noites em que os poetas minguam:
a Lua, a cerveja e a tristeza, abundam.
São noites que se criam antologias infernais.
Há noites que de nós não se desligam:
e os dias passam, em absoluto, não mudam.
E noites vagabundas que deveriam durar mais.
Não há noites, se lá fora só há prédio.
Não há noites: há postes acessos,
dores, guerras, crianças que choram, tédio.
Não há condescendências:
há apenas dias,
e noites são apenas, aparências.
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