4 de setembro de 2016

Pr'aquela morena


Se me chamares, irei,
pois sei que tu rumo não tens
e não te importas
se sou da plebe
ou
homem da lei.
Se me chamares
vou.
Pois não te importa meus bens
e sei que
se te chamo
vens,

ainda que toda cheia
de poréns,

pois sabes que sim
e que minha poesia
pra ti não tem fim

(a não ser esta, que termina
e termina assim:
curta, breve e simples
como deve (não) ser
a mais bela obra prima)

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