4 de dezembro de 2016
Ferreira, SinGULLAR (não o maior, mas um deles)
Os poetas também morrem.
Mas morrem de forma diferente.
Se vão, mas não se dissolvem.
Se dissolvem na boca da gente.
Outro poeta eterno parte.
Parte dessa para a arte.
Parte dessa para sabe se lá.
Pro Nada, Deus, Sucellus, Alá.
Alá! Olha o poeta ali.
Dentro daquele poema
Dentro daquele dilema
O qual outro dia li.
Mas, como Gullar já bem dizia,
no seu "Extravio", na poesia:
"Estou desfeito nas nuvens:
vejo do alto a cidade
e em cada esquina um menino,
que sou eu mesmo, a chamar-me".
Os poetas também morrem
Alguns exigem o fim
Outros, imortais,
partem assim.
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Belo poema e bela homenagem.
ResponderExcluirAgradeço o elogio, como andas?
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