10 de dezembro de 2015

Desconstrução. Não sei se minha ou da poesia.

E se percebe, insight
que a vida nos permite:
superficial tudo
que até agora existe,
e lá no fundo,
até minha condenada alma
apenas, com muita calma,
se revira de inferno em inferno
procurando um poema, só um poema
que valha a pena no caderno.

Loucura absoluta
viver como se a vida
fosse eterna luta.

Sem saber contra quem
e se alguém além de si mesmo,
eis que tudo que vem
parece estar assim, a esmo.

Meu caro,
as vezes
tenho a impressão
de que algum deus
de mim
tira sarro.

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