Tem um Nada crescente
que nasce no ego da gente
e é carcinoma.
Está no nosso genoma,
veio com a evolução
mas não explica a Razão.
Tem um Nada infinito
que surge todo esquisito
e é eterno.
Está no caderno
na linha vazia
na poesia, minha.
Tem um Nada estranho
que vire e mexe
não me esquece.
De uma coisa sei:
com o Nada
não barganho.
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