11 de julho de 2016

Da série: café amargo II

Massacrar nossos pensamentos
com arrogância e sem bom-senso,
até que, mínimos elementos
não pareçam problemas imenso,
nem dignos de lágrimas rochosas.


Esmagar com violência
todo poema escrito com ímpeto
de amor eterno e adolescência
até que se torne nada mais que mito
o último Dom Quixote.

Pisotear com voracidade o amor
até que as dores se apaguem
e se possa viver em paz, na margem
de qualquer poesia sem valor.

Mas de que adianta?
se toda brutalidade ou paz
te recordar, me faz.

E absolutamente passa despercebido
aos teus olhos, outro poema, inútil,
e as estrelas cantam blues, blue sky, black,
once in a blue moon,
y se quedá vacío mí corazón.

y la vida me dice, "voy a extrañarte".


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