12 de julho de 2016

Poemas paridos numa cafeteria (1)

-Em uma tarde qualquer, numa cafeteria qualquer

"De um poema escrito
sem pretensão no guardanapo
finjo um mundo bonito
deste remendo, deste trapo.

A tarde é infinita
como os passos de solidão
na mesa do café, a escrita
não vale um tostão.

Olho ao lado; ninguém.
Não, nem deus. Amém".





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