14 de setembro de 2015

Há, sempre haverá.

Há quem veja o céu
sobre as mesmas estrelas
há quem veja as estrelas
sobre o mesmo céu,
há quem não queira vê-las
há quem mire ao léu.
Há quem acenda velas
e há quem apague a luz,
quem se debruce nas janelas
e ao ócio faça jus.

Há. Sempre um romance
para ser escrito torto
sempre um novo transe
no infinito solto.


o horizonte eterno
da margem do caderno.

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